Monday, September 20, 2004

Uma breve Reflexão sobre "Os Meios de Comunicação"...

Crazy People...

Paz e Bem!!!!

...cá estou ouvindoum guitarrista de Jazz maravilhoso, estupendo...chamado Tal Farlow. e ainda estou estudando Geografia Brasileira - tô pirando com esse cursinho -, escrevendo um roteiro de Cinema e tentando me silenciar!!!!

E lá no Cursinho escrevi esse texto, num tema pra Redação. Era uma reflexão, uma dissertação que tínhamos que fazer sobre os meios de comunicação e a alta tecnologia......está sem correções de coesão textual, análise de discurso, está aí!!!

Divirtam-se!!! E desçam a lenha!!!Ah! Dedico esse texto ao "bróder" Rogério Toscano...que ne ensinou - mais do que a budega da faculdade - a refletir sobre Mídia e Teatro...

Abraços, Beijos e Encontros Com Ele!!!

Do seu e dEle,

nEle, que é o Nome sobre todo nome!!

Bruno!!


Pressa: Pra quê?


Paul Virilio, um dos maiores pensadores do que é denominado "pós-modernismo", trata em seus artigos - apresentados em livros, impressos e web - voltados para um foco ainda pouco estudado, mas de muita influência em nossa comtemporaniedade: A Dromologia, que é um estudo do impacto da velocidade dos meios de comunicação e da alta tecnologia em nossa sociedade. Virilio alerta que os meios de comunicação não fazem o seu papel primordial - comunicar, informar, refletir em maior amplitude - mas sim, somado com a indústria do entretenimento, procuram trazer estímulos, sensações, "jorrar" uma série de programas (sic), que além desses fatores, de não informar o telespectador e a soma de conhecimento, percebe que o homem que ouve rádio, lê o impresso ou vê a novela, inconscientemente, veja ali o espelho de Narciso, a sua auto-imagem refletida, bela, sem sombras, infelicidades ou imperfeições. Outrora, coloca o mais grotesco, esquizóide. Sutilmente e silenciosamente - pois o silêncio comunica, e muito - há um processo alientivo, de "torpor" da consciência, daquele que procura "descansar" ou "se divertir" na frente da tela da TV. Há tempo para tudo, aqui debaixo do sol", escreveu Cóelet ou Salomão em Eclesiastes. Diante de uma tela de computador, softwares, messenger, celular, palm-top (herança de um pensamento neo-liberal, cada um em suas ilhas individuais) o que o homem faria se fosse colocado no Paraíso Perdido de Milton ou no Jardim do Éden do Gênesis, e tivessem todo - o tempo - do mundo para desfrutar?

O homem identificaria o gosto das frutas?

Comtemplar, sem lucros, o céu azul ou estrelado?

Dormir, até o meio-dia, sem o sentimento de culpa?

Até o sexo se torna comercial e alienativo. O corpo se torna feitiche, comércio. Não há descoberta. Não reconhecemos o cheiro, o gosto da pele, as delícias a serem desvendadas no encontro da Amada(o). Isso quando existe Amado(a) e não o objeto. Logo, se chega aos "finalmentes" e a insatisfação na alma de ambos....feitos com muita pressa. "Fast food" sexual.

Há uma tendência alienativa e niilista. Agora "tudo o que é sólido se desmancha no ar", dizia Marx. Não há sentido e significado. O homem luta, de forma ilusória, que o Status, Poder é que vão ajudá-lo em sua auto-afirmação e de sentido de mundo. A mudança tem que partir de forma silenciosa e íntima. Aprender a parar. Parar mesmo, sem culpa. Tempo para fazer o que gosta e assim, ter a plenitude do momento. Ler um bom livro, não pela necessidade, mas pelo prazer. Refletir, de como a alta tecnologia e os meios de comunicação podem, de forma sedutora - sem bundas, casas dos "artistas" - semear educação, risadas, a reflexão sobre o próprio meio de comunicação e enaltecer esse bizarro ser, cheio de contradições, que se encontra brutalizado, mas anseia plenitude física, psíquica, espiritual e cultural: o ser humano.

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