Uma...........bagunça oniríca poética.....
" Nós não foi dado um ser.
Somos Apenas Correnteza
Fluímos de bom grado pelas formas:
Pelo dia e a noite, pela gruta e a catedral
Por elas penetramos, incitados
Pela sêde de ser."
(Hermann Hesse)
(Hermann Hesse)
Faz tempo que não escrevo "à mão". Perceber a minha própria caligrafia. Contemplar o frágil desenho das minhas pobres e vagas letras. Não durmo. Sou acordado por frases, letras e ruídos que são constantes, latentes e frquentes, aqui...no porão da minha alma...
O prazer de escrever à lápis, além de ser um processo mais lento, arcaico, artesanal....traz também um teor que foge de um Sistema que me imponho - ou me é imposto? - e nesse ritmo a palavra perde o teor, força, poética, cor, cheiro....e o Poder da mudança que a Palavra move no íntimo de quem se deixa frutificar...
...é madrugada. Neste momento, passa um Blues na guitarra de Nuno Mendelis. Feeling, veneno, tesão, prazer, distorção, a alma se rasgando em notas di-ssonantes, a voz ecoando a frequência d'alma, as melodias inconfessas do espírito...
...encarnar o espírito da Arte é uma Maldição.
Uma "bem-dita" maldição.
Mal dicção.
Mal de são.
Encarnar essa dádiva - divina ou mefistofélica? - implica em fugir dos padrões estabelecidos. Saída do "centro". A peregrinação se (de)forma pela margem. O caminho se faz - ? - pelo
in.verso.
Em versos.
Claudica-se em Noites Escuras.
Retorna-se pelo Vale da Sombra da Morte.
Que blues maravilhoso!
Cadê meu disco do John Coltrane???
Neste trajeto são anônimos - os músicos, os loucos, os mendigos, os atores, os que pousam letras e sonhos nas madrugadas, os astrônomos, os cozinheiros, as prostitutas - essas malditas pessoas - as freiras, os pastores, os missionários, os linguístas, os andarilhos - são criaturas que tecem minha subjetividade e dão forma ao:
Dragão.
Que h.ora voa, h.ora rasteja.
...tá tocado "while we cry" do Kenny Wayne Shepard nas mãos do Nuno Mindelis. Saudades de tocar guitarra....15, 16 horas. Era nessas horas e dias, somada as leituras putrefatas de Baudelaire que alimentava o maldito.
....hoje me empanturro com Dave Mathews Band.
Vou ler T.S. Eliot.
Boa madrugada.
O prazer de escrever à lápis, além de ser um processo mais lento, arcaico, artesanal....traz também um teor que foge de um Sistema que me imponho - ou me é imposto? - e nesse ritmo a palavra perde o teor, força, poética, cor, cheiro....e o Poder da mudança que a Palavra move no íntimo de quem se deixa frutificar...
...é madrugada. Neste momento, passa um Blues na guitarra de Nuno Mendelis. Feeling, veneno, tesão, prazer, distorção, a alma se rasgando em notas di-ssonantes, a voz ecoando a frequência d'alma, as melodias inconfessas do espírito...
...encarnar o espírito da Arte é uma Maldição.
Uma "bem-dita" maldição.
Mal dicção.
Mal de são.
Encarnar essa dádiva - divina ou mefistofélica? - implica em fugir dos padrões estabelecidos. Saída do "centro". A peregrinação se (de)forma pela margem. O caminho se faz - ? - pelo
in.verso.
Em versos.
Claudica-se em Noites Escuras.
Retorna-se pelo Vale da Sombra da Morte.
Que blues maravilhoso!
Cadê meu disco do John Coltrane???
Neste trajeto são anônimos - os músicos, os loucos, os mendigos, os atores, os que pousam letras e sonhos nas madrugadas, os astrônomos, os cozinheiros, as prostitutas - essas malditas pessoas - as freiras, os pastores, os missionários, os linguístas, os andarilhos - são criaturas que tecem minha subjetividade e dão forma ao:
Dragão.
Que h.ora voa, h.ora rasteja.
...tá tocado "while we cry" do Kenny Wayne Shepard nas mãos do Nuno Mindelis. Saudades de tocar guitarra....15, 16 horas. Era nessas horas e dias, somada as leituras putrefatas de Baudelaire que alimentava o maldito.
....hoje me empanturro com Dave Mathews Band.
Vou ler T.S. Eliot.
Boa madrugada.
1 Comments:
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